Nelson Nogueira
Business Unit Manager | Ar Telecom
Com a crescente complexidade das ameaças cibernéticas, a gestão de vulnerabilidades tornou-se uma prioridade fundamental para empresas de todas as dimensões e setores de atividade.
Proteger os sistemas e redes contra ataques maliciosos requer uma abordagem estruturada e sistemática.
As ferramentas de gestão de vulnerabilidades desempenham um papel significativo na deteção, análise e correção de vulnerabilidades em aplicações Web e baseadas em rede.
As palavras mais comuns utilizadas em segurança falam de vulnerabilidade, risco e ameaça.
As ferramentas de gestão de vulnerabilidades visam identificar problemas. Muitos investigadores e empresas de segurança utilizam o Common Vulnerability Scoring System (CVSS) para classificar as vulnerabilidades por gravidade.
Avaliação de ativos e identificação de vulnerabilidades
O primeiro passo para uma gestão de vulnerabilidades eficaz é realizar uma avaliação abrangente dos ativos de TI da empresa. Isso inclui identificar todos os sistemas, redes e aplicativos em uso, bem como quaisquer dispositivos conectados à rede.
Antes de iniciar o processo de gestão de vulnerabilidades, devem ser concluídas tarefas específicas, como determinar o âmbito, selecionar ferramentas para identificar vulnerabilidades, fornecer as funções e responsabilidades da equipa e criar políticas e SLAs, de forma a acompanhar as ameaças em evolução.
Priorização de vulnerabilidades com base no risco empresarial
Após a identificação das vulnerabilidades, o próximo passo é priorizá-las com base no risco empresarial. Nem todas as vulnerabilidades representam o mesmo nível de ameaça para a empresa.
Algumas podem ter um impacto mínimo, enquanto outras podem representar uma séria ameaça à segurança dos dados e sistemas da organização.
De onde surgem as vulnerabilidades?
- Falhas humanas: os utilizadores podem fazer alguma atividade indevida, por pressa ou falta de atenção, e acabam por executar arquivos maliciosos que facilitam a invasão do sistema por criminosos.
- Erros de programação: o erro pode acontecer devido o tamanho do buffer, região da memória do sistema reservada para a leitura e escrita de dados, não verificados.
- Problemas na configuração: aplicações de segurança, como firewalls, sistema operativos, estejam configuradas de forma incorreta.
Procedimentos essenciais que deve ter
As quatro etapas essenciais na gestão de vulnerabilidades, são:
- Identificação de vulnerabilidades
Efetuar vários scanners de vulnerabilidades para verificar o sistema, dispositivos que funcionam numa rede, bases de dados, máquinas virtuais, servidores em busca de portas abertas e serviços para identificar possíveis falhas de segurança. - Avaliação de vulnerabilidades
As vulnerabilidades identificadas são então avaliadas utilizando a pontuação de risco que a organização opera, e estas vulnerabilidades são focadas em conformidade. - Tratamento de vulnerabilidades
As três abordagens, remediação, mitigação e aceitação, para tratar as vulnerabilidades com base nas prioridades definida para cada organização. - Relatório de vulnerabilidades
O relatório é essencial para qualquer avaliação ou processo. As vulnerabilidades encontradas precisam de ser documentadas adequadamente, incluindo as etapas de reprodução, impacto e mitigação.
Melhorar a segurança da infraestrutura com soluções de gestão de vulnerabilidades torna-a mais eficiente para os utilizadores e mais difícil de ser acedida pelos atacantes.
Estas ferramentas podem descobrir vulnerabilidades e em alguns casos até consegue corrigi-las antes que um atacante o faça.
Porque implementar gestão de vulnerabilidades
A gestão de vulnerabilidades aplica-se de forma contínua, principalmente, em pontos críticos e que tendem a proporcionar maiores hipóteses de danos quando explorados por cibercriminosos.
Além disso, a gestão de vulnerabilidades traz indicadores importantes que ajudarão em outros pontos do processo de gestão interna na área de TI. Por exemplo, proporciona dados que são estratégicos e essenciais para os profissionais responsáveis pela gestão de incidentes e para a gestão de riscos.
Outro motivo é, também, para adequações importantes de compliance mais alargada da framework de segurança dentro de cada organização, seja por razões de continuidade de negocio seja para cumprimento de “standard” como ISO 27001 e/ou da Directiva NIS2.
A implementação de um framework de segurança ajuda a empresa a estabelecer uma estrutura sólida para sua gestão de vulnerabilidades, fornecendo orientações claras sobre como identificar, avaliar e mitigar as ameaças de segurança na sua infraestrutura.
Nelson Nogueira
Business Unit Manager | Ar Telecom
Com a crescente complexidade das ameaças cibernéticas, a gestão de vulnerabilidades tornou-se uma prioridade fundamental para empresas de todas as dimensões e setores de atividade.
Proteger os sistemas e redes contra ataques maliciosos requer uma abordagem estruturada e sistemática.
As ferramentas de gestão de vulnerabilidades desempenham um papel significativo na deteção, análise e correção de vulnerabilidades em aplicações Web e baseadas em rede.
As palavras mais comuns utilizadas em segurança falam de vulnerabilidade, risco e ameaça.
As ferramentas de gestão de vulnerabilidades visam identificar problemas. Muitos investigadores e empresas de segurança utilizam o Common Vulnerability Scoring System (CVSS) para classificar as vulnerabilidades por gravidade.
Avaliação de ativos e identificação de vulnerabilidades
O primeiro passo para uma gestão de vulnerabilidades eficaz é realizar uma avaliação abrangente dos ativos de TI da empresa. Isso inclui identificar todos os sistemas, redes e aplicativos em uso, bem como quaisquer dispositivos conectados à rede.
Antes de iniciar o processo de gestão de vulnerabilidades, devem ser concluídas tarefas específicas, como determinar o âmbito, selecionar ferramentas para identificar vulnerabilidades, fornecer as funções e responsabilidades da equipa e criar políticas e SLAs, de forma a acompanhar as ameaças em evolução.
Priorização de vulnerabilidades com base no risco empresarial
Após a identificação das vulnerabilidades, o próximo passo é priorizá-las com base no risco empresarial. Nem todas as vulnerabilidades representam o mesmo nível de ameaça para a empresa.
Algumas podem ter um impacto mínimo, enquanto outras podem representar uma séria ameaça à segurança dos dados e sistemas da organização.
De onde surgem as vulnerabilidades?
- Falhas humanas: os utilizadores podem fazer alguma atividade indevida, por pressa ou falta de atenção, e acabam por executar arquivos maliciosos que facilitam a invasão do sistema por criminosos.
- Erros de programação: o erro pode acontecer devido o tamanho do buffer, região da memória do sistema reservada para a leitura e escrita de dados, não verificados.
- Problemas na configuração: aplicações de segurança, como firewalls, sistema operativos, estejam configuradas de forma incorreta.
Procedimentos essenciais que deve ter
As quatro etapas essenciais na gestão de vulnerabilidades, são:
- Identificação de vulnerabilidades
Efetuar vários scanners de vulnerabilidades para verificar o sistema, dispositivos que funcionam numa rede, bases de dados, máquinas virtuais, servidores em busca de portas abertas e serviços para identificar possíveis falhas de segurança.
- Avaliação de vulnerabilidades
As vulnerabilidades identificadas são então avaliadas utilizando a pontuação de risco que a organização opera, e estas vulnerabilidades são focadas em conformidade.
- Tratamento de vulnerabilidades
As três abordagens, remediação, mitigação e aceitação, para tratar as vulnerabilidades com base nas prioridades definida para cada organização.
- Relatório de vulnerabilidades
O relatório é essencial para qualquer avaliação ou processo. As vulnerabilidades encontradas precisam de ser documentadas adequadamente, incluindo as etapas de reprodução, impacto e mitigação.
Melhorar a segurança da infraestrutura com soluções de gestão de vulnerabilidades torna-a mais eficiente para os utilizadores e mais difícil de ser acedida pelos atacantes.
Estas ferramentas podem descobrir vulnerabilidades e em alguns casos até consegue corrigi-las antes que um atacante o faça.
Porque implementar gestão de vulnerabilidades
A gestão de vulnerabilidades aplica-se de forma contínua, principalmente, em pontos críticos e que tendem a proporcionar maiores hipóteses de danos quando explorados por cibercriminosos.
Além disso, a gestão de vulnerabilidades traz indicadores importantes que ajudarão em outros pontos do processo de gestão interna na área de TI. Por exemplo, proporciona dados que são estratégicos e essenciais para os profissionais responsáveis pela gestão de incidentes e para a gestão de riscos.
Outro motivo é, também, para adequações importantes de compliance mais alargada da framework de segurança dentro de cada organização, seja por razões de continuidade de negocio seja para cumprimento de “standard” como ISO 27001 e/ou da Directiva NIS2.
A implementação de um framework de segurança ajuda a empresa a estabelecer uma estrutura sólida para sua gestão de vulnerabilidades, fornecendo orientações claras sobre como identificar, avaliar e mitigar as ameaças de segurança na sua infraestrutura.