Proteger e controlar a informação não é só fazer backup

17 Outubro, 2024

Nelson Nogueira
Business Unit Manager | Ar Telecom

 

Se é um profissional com experiência na área de TI, provavelmente já compreendeu que, para assegurar o cumprimento dos regulamentos de cibersegurança da União Europeia e proteger os dados da sua empresa, não é suficiente possuir documentos internos redigidos, que acabam por não ser consultados ou, em muitos casos, sequer conhecidos pelos colaboradores.

Não é suficiente implementar SIEM (Security information and Event Management), XDR (Extended Detection and Response),  gateways de filtragem de e-mail ou backups imutáveis para garantir a proteção dos dados empresariais e dos dados pessoais confidenciais.

A fuga ou perda de dados numa organização, quer se trate de dados empresariais ou pessoais, exige a adoção de uma eficaz solução de DLP (Data Loss Prevention), que permita monitorizar e bloquear vários aspetos da comunicação digital dentro da organização, tais como e-mails, partilhas de rede, dados na cloud (ex.: OneDrive), armazenamento em dispositivos USB, partilhas na internet, partilhas no SharePoint Online, mensagens instantâneas, entre outros.

A recolha de dados no âmbito de uma estrutura organizacional possibilita a supervisão dos colaboradores e contribui para mitigar o risco de perda de informação.

A proteção dos dados contra ameaças cibernéticas é uma responsabilidade direta de cada membro executivo da organização.

 

Exemplos de "data leak":

1. Responder a todos/Repply to all
Um dos tipos mais comuns de fuga de dados ocorre na situação de “responder a todos”. Alguém anexa um documento confidencial e, inadvertidamente, envia-o para destinatários incorretos. Este erro pode ocorrer por e-mail, mas também em outras plataformas digitais.

2. Despejos de dados
Outra categoria importante é quando um erro humano ou uma má configuração de uma aplicação expõe dados confidenciais publicamente, tornando-os acessíveis a qualquer pessoa, sem necessidade de violar sistemas ou cometer ciberataques.

3. Perda física
Refere-se à situação em que documentos, pen drives ou outros dispositivos contendo informações sensíveis são esquecidos ou guardados de forma inadequada, expondo-os ao risco de acesso não autorizado.

4. Exposição acidental em imagens

Fugas de dados também podem ocorrer quando informações confidenciais aparecem inadvertidamente em fotografias ou vídeos que são posteriormente partilhados publicamente, revelando a informação de forma não intencional.

Assim, é fundamental procurar as melhores soluções disponíveis no mercado e reforçar a equipa de segurança da sua organização.

De forma geral, uma fuga de dados refere-se a qualquer situação em que informações confidenciais são expostas de forma inadequada. Tal exposição pode resultar tanto de ataques maliciosos como de acidentes, como, por exemplo, quando alguém envia, inadvertidamente, dados confidenciais a destinatários não autorizados.

O termo “data leak” é utilizado quando a fuga de dados ocorre devido a erros simples ou intencionais por parte dos colaboradores. Independentemente da sua origem, as fugas de dados podem causar prejuízos significativos a uma empresa.


Por outro lado, o termo "data breach" refere-se especificamente a fugas de dados que ocorrem devido a ataques cibernéticos.

Os especialistas classificam as violações de dados com base no tipo de vetor de ataque utilizado e na identidade dos atacantes.

Os criminosos utilizam vários vetores de ataque e eventos de ameaça para violar sistemas e roubar dados. Conhecer alguns dos principais métodos pode ajudar no desenvolvimento de estratégias de defesa.

Principais exemplos de data breach:

  • Ataques de ransomware
  • Ataques de engenharia social
  • Vulnerabilidades nos dispositivos (endpoints)

Se necessitar de apoio nesta área, entre em contacto connosco para que possamos aconselhá-lo na escolha de uma solução de DLP ou, se necessário, disponibilizar uma equipa de segurança que o possa auxiliar na proteção da sua organização.

 

 

Contacte-nos para saber como podemos ajudar
a proteger os dados da sua empresa

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Nelson Nogueira

Business Unit Manager | Ar Telecom

 

Se é um profissional com experiência na área de TI, provavelmente já compreendeu que, para assegurar o cumprimento dos regulamentos de cibersegurança da União Europeia e proteger os dados da sua empresa, não é suficiente possuir documentos internos redigidos, que acabam por não ser consultados ou, em muitos casos, sequer conhecidos pelos colaboradores.

Não é suficiente implementar SIEM (Security information and Event Management), XDR (Extended Detection and Response),  gateways de filtragem de e-mail ou backups imutáveis para garantir a proteção dos dados empresariais e dos dados pessoais confidenciais.

A fuga ou perda de dados numa organização, quer se trate de dados empresariais ou pessoais, exige a adoção de uma eficaz solução de DLP (Data Loss Prevention), que permita monitorizar e bloquear vários aspetos da comunicação digital dentro da organização, tais como e-mails, partilhas de rede, dados na cloud (ex.: OneDrive), armazenamento em dispositivos USB, partilhas na internet, partilhas no SharePoint Online, mensagens instantâneas, entre outros.

A recolha de dados no âmbito de uma estrutura organizacional possibilita a supervisão dos colaboradores e contribui para mitigar o risco de perda de informação.

A proteção dos dados contra ameaças cibernéticas é uma responsabilidade direta de cada membro executivo da organização.


Exemplos de "data leak":

1. Responder a todos/Repply to all

Um dos tipos mais comuns de fuga de dados ocorre na situação de “responder a todos”.

Alguém anexa um documento confidencial e, inadvertidamente, envia-o para destinatários incorretos.

Este erro pode ocorrer por e-mail, mas também em outras plataformas digitais.


2. Despejos de dados

Outra categoria importante é quando um erro humano ou uma má configuração de uma aplicação expõe dados confidenciais publicamente, tornando-os acessíveis a qualquer pessoa, sem necessidade de violar sistemas ou cometer ciberataques.


3. Perda física

Refere-se à situação em que documentos, pen drives ou outros dispositivos contendo informações sensíveis são esquecidos ou guardados de forma inadequada, expondo-os ao risco de acesso não autorizado.


4. Exposição acidental em imagens

Fugas de dados também podem ocorrer quando informações confidenciais aparecem inadvertidamente em fotografias ou vídeos que são posteriormente partilhados publicamente, revelando a informação de forma não intencional.

Assim, é fundamental procurar as melhores soluções disponíveis no mercado e reforçar a equipa de segurança da sua organização.

De forma geral, uma fuga de dados refere-se a qualquer situação em que informações confidenciais são expostas de forma inadequada.

Tal exposição pode resultar tanto de ataques maliciosos como de acidentes, como, por exemplo, quando alguém envia, inadvertidamente, dados confidenciais a destinatários não autorizados.

O termo “data leak” é utilizado quando a fuga de dados ocorre devido a erros simples ou intencionais por parte dos colaboradores. Independentemente da sua origem, as fugas de dados podem causar prejuízos significativos a uma empresa.


Por outro lado, o termo "data breach" refere-se especificamente a fugas de dados que ocorrem devido a ataques cibernéticos.

Os especialistas classificam as violações de dados com base no tipo de vetor de ataque utilizado e na identidade dos atacantes.

Os criminosos utilizam vários vetores de ataque e eventos de ameaça para violar sistemas e roubar dados.

Conhecer alguns dos principais métodos pode ajudar no desenvolvimento de estratégias de defesa.

Principais exemplos de data breach:

- Ataques de ransomware

- Ataques de engenharia social

- Vulnerabilidades nos dispositivos (endpoints)

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