Pedro Nunes
Diretor Comercial | Ar Telecom
O que se entende por “Clean Pipes”?
Os ISP (Internet Service Providers) diferenciam-se, (ou pelo menos deveriam), nos serviços de conectividade, pela oferta de ligações que dão prioridade a elevada disponibilidade, qualidade e segurança. Independentemente de serem prestadores para clientes residenciais (B2C) e/ou empresariais (B2B) e de qual a sua estratégia de Go2Market (low-cost, high end, tech provider, etc…).
Dada à natureza altamente competitiva do mercado e à sensibilidade para o fator preço, algumas das características acima indicadas são “descuradas” e o mercado de ISP focou-se quase exclusivamente em ofertas baseadas em condições financeiras atrativas, pelo que (à primeira vista) poderá ser contraproducente este meu artigo.
Focando-me numa abordagem B2B, o meu objetivo primordial é alertar para o facto de nem todas as ofertas serem iguais e nem todas partilharem das mesmas abordagens no que à segurança, qualidade de serviço e disponibilidade diz respeito.
É importante, para quem faz a escolha por parte das empresas, ter esta noção e conseguir justificar aos decisores que por vezes as melhores escolhas técnicas, não são necessariamente as mais baratas e que o preço não pode (nem deve) ser o único fator de decisão - (como refere a expressão popular “o barato sai caro”).
Numa altura em que os ciberataques estão profissionalizados e são prática comum, deveria ser relevante que os ISP valorizassem a segurança das suas comunicações, ao invés de continuarem somente a focar-se no fator “preço”, e é interessante perceber que tal não sucede.
A gama de ameaças digitais que podem afetar as redes dos operadores é bastante extensa.
Ataques de negação de serviço (DoS), ataques de negação de serviço distribuída (DDoS), e tráfego malicioso, contam-se entre as ameaças que podem ser combatidas na rede, e como mitigação os ISP podem aumentar a sua vantagem competitiva se forem capazes de identificar, analisar e mitigar estas ameaças.
Naturalmente que ninguém está livre de problemas e que não existem soluções 100% à prova de falhas, e é importante reconhecer que nem todas as ameaças podem ser previstas e que os ataques à rede nem sempre podem ser evitados, pelo que não se pode garantir uma disponibilidade e proteção completas e contínuas, mas podemos sim, trabalhar para minimizar o seu impacto e julgo que aqui, o Grupo Aire e a Ar Telecom criam diferenciação face aos restantes operadores, via a utilização de “Clean Pipes” na sua rede.
O que se entende por “Clean Pipes”?
É um termo genérico associado aos circuitos de dados e trata-se de um conjunto de soluções que atuam em conjunto com as redes de perímetro na deteção e mitigação de ataques massivos de negação de serviço e ataques direcionados sobre negócios on-line e sites de missão crítica que utilizam a internet como meio de comunicação e que requerem proteção em tempo real.
Permitem outro nível de proteção aos ISP e devem ser encarados como recurso adicional e complementar aos demais recursos de proteção da rede, já que um ataque massivo pode afetar um grande número de serviços, tornando-os indisponíveis.
O objetivo principal é bloquear o tráfego malicioso antes deste penetrar no canal de dados, permitindo que os serviços da Internet permaneçam disponíveis para os usuários legítimos da rede.
Sem essa proteção, um ataque poderia consumir toda a largura de banda causando sérios problemas na conectividade da rede.
Uma solução “Clean Pipes” também deve ser modular e capaz de se adaptar às necessidades de uma organização, atuando como:
-
Firewall – filtro do tráfego IP entre a Internet e a rede corporativa;
-
IPS (Intrusion Protection System) – proteção contra ataques direcionados aos sistemas corporativos, com base em assinaturas;
-
DDOS – proteção contra ataques organizados de redes botnet;
-
Anti-spam – proteção aos serviços de e-mail corporativo, com retenção dos e-mails suspeitos, impedindo que estes cheguem aos servidores;
-
Filtros URL – filtragem de conteúdos web com base em categorias;
-
Gestão de largura de banda – controle da largura de banda visando evitar gargalos de prejudiquem a comunicação.
A utilização de “Clean Pipes” como complemento ao serviço de segurança pode detetar e mitigar ataques de negação de serviço em grande escala, minimizando o seu impacto e garantindo a disponibilidade das comunicações antes que a qualidade do serviço seja comprometida.
Quando comparar ofertas de ligações de dados, pondere perceber se o diferencial de preço não é apenas uma estratégia comercial, mas antes uma opção de segurança que a todos beneficia.
Provavelmente, para o mercado empresarial, nem todas as ligações são iguais.
Proteja-se mitigando os seus riscos
de exposição às ameaças
Pedro Nunes
Diretor Comercial | Ar Telecom
Os ISP (Internet Service Providers) diferenciam-se (ou pelo menos deveriam), nos serviços de conetividade, pela oferta de ligações que dão prioridade a elevada disponibilidade, qualidade e segurança. Independentemente de serem prestadores para clientes residenciais (B2C) e/ou empresariais (B2B) e de qual a sua estratégia de Go2Market (low-cost, high end, tech provider, etc…).
Dada à natureza altamente competitiva do mercado e à sensibilidade para o fator preço, algumas das características acima indicadas são “descuradas” e o mercado de ISP focou-se quase exclusivamente em ofertas baseadas em condições financeiras atrativas, pelo que (à primeira vista) poderá ser contraproducente este meu artigo.
Focando-me numa abordagem B2B, o meu objetivo primordial é alertar para o facto de nem todas as ofertas serem iguais e nem todas partilharem das mesmas abordagens no que à segurança, qualidade de serviço e disponibilidade diz respeito.
É importante, para quem faz a escolha por parte das empresas, ter esta noção e conseguir justificar aos decisores que por vezes as melhores escolhas técnicas, não são necessariamente as mais baratas e que o preço não pode (nem deve) ser o único fator de decisão - (como refere a expressão popular “o barato sai caro”).
Numa altura em que os ciberataques estão profissionalizados e são prática comum, deveria ser relevante que os ISP valorizassem a segurança das suas comunicações, ao invés de continuarem somente a focar-se no fator “preço”, e é interessante perceber que tal não sucede.
A gama de ameaças digitais que podem afetar as redes dos operadores é bastante extensa.
Ataques de negação de serviço (DoS), ataques de negação de serviço distribuída (DDoS), e tráfego malicioso, contam-se entre as ameaças que podem ser combatidas na rede, e como mitigação os ISP podem aumentar a sua vantagem competitiva se forem capazes de identificar, analisar e mitigar estas ameaças.
Naturalmente que ninguém está livre de problemas e que não existem soluções 100% à prova de falhas, e é importante reconhecer que nem todas as ameaças podem ser previstas e que os ataques à rede nem sempre podem ser evitados, pelo que não se pode garantir uma disponibilidade e proteção completas e contínuas, mas podemos sim, trabalhar para minimizar o seu impacto e julgo que aqui, o Grupo Aire e a Ar Telecom criam diferenciação face aos restantes operadores, via a utilização de “Clean Pipes” na sua rede.
O que se entende por “Clean Pipes”?
É um termo genérico associado aos circuitos de dados e trata-se de um conjunto de soluções que atuam em conjunto com as redes de perímetro na deteção e mitigação de ataques massivos de negação de serviço e ataques direcionados sobre negócios on-line e sites de missão crítica que utilizam a internet como meio de comunicação e que requerem proteção em tempo real.
Permitem outro nível de proteção aos ISP e devem ser encarados como recurso adicional e complementar aos demais recursos de proteção da rede, já que um ataque massivo pode afetar um grande número de serviços, tornando-os indisponíveis.
O objetivo principal é bloquear o tráfego malicioso antes deste penetrar no canal de dados, permitindo que os serviços da Internet permaneçam disponíveis para os usuários legítimos da rede.
Sem essa proteção, um ataque poderia consumir toda a largura de banda causando sérios problemas na conectividade da rede.
Uma solução “Clean Pipes” também deve ser modular e capaz de se adaptar às necessidades de uma organização, atuando como:
-
Firewall – filtro do tráfego IP entre a Internet e a rede corporativa;
-
IPS (Intrusion Protection System) – proteção contra ataques direcionados aos sistemas corporativos, com base em assinaturas;
-
DDOS – proteção contra ataques organizados de redes botnet;
-
Anti-spam – proteção aos serviços de e-mail corporativo, com retenção dos e-mails suspeitos, impedindo que estes cheguem aos servidores;
-
Filtros URL – filtragem de conteúdos web com base em categorias;
-
Gestão de largura de banda – controle da largura de banda visando evitar gargalos de prejudiquem a comunicação.
A utilização de “Clean Pipes” como complemento ao serviço de segurança pode detetar e mitigar ataques de negação de serviço em grande escala, minimizando o seu impacto e garantindo a disponibilidade das comunicações antes que a qualidade do serviço seja comprometida.
Quando comparar ofertas de ligações de dados, pondere perceber se o diferencial de preço não é apenas uma estratégia comercial, mas antes uma opção de segurança que a todos beneficia.
Provavelmente, para o mercado empresarial, nem todas as ligações são iguais.
Proteja-se mitigando os seus riscos
de exposição às ameaças